17/12/2012

O fim

Vamos falar da pauta em alta: o fim do mundo na próxima sexta. Os caras eram bons em astronomia e geometria, mas não venham me dizer que os maias eram os mais inteligentes... Senão, seríamos hoje mais maias do que espanhóis. A questão é que para muitos malucos por aí em poucos dias tudo vai virar pó, ou algo do tipo. Mas o fim do mundo vem sendo anunciado há tempos, desde que me entendo por gente. Quando era criança, me assustaram com as profecias de Nostradamus. Quando cresci, ouvi muitos falarem dos trechos do Apocalipse. E tantos outros agora dizem que os maias sabiam disso há mais de 500 anos e que num bloco de barro rabiscaram o rumo da nossa história. 

Mas o Alcorão, os eco-chatos, os suicidas também dizem que o mundo vai acabar um dia. E os mais pessimistas, dizem que em breve - muito breve. Tenho medo das tempestades solares - o que seria de nós sem energia elétrica? Colapso. Aí me lembro de "Ensaio sobre a Cegueira", com todo mundo meio insano, doido, desorientado ou virando zumbi no estilo "A Lenda". Então, que se for pra acabar, que acabe triunfante - que exploda, que inunde, que vire pó. Pra ninguém sofrer, pra ninguém se matar, pra ninguém chegar ao seu pior. 

Mas se o mundo não acabar (de novo), que o mínimo possível de pessoas se mate por achar que antes de meia-noite o céu acabará em chamas. Tenho compromissos pós fim do mundo, então se eu chegar atrasada, não é porque no meu fuso horário o mundo acabou antes, ok? E este é só um post desconexo, pra ficar na Matrix, caso o mundo acabe, e os ETs algum dia encontrem nossos registros sobre nossas vidas. Ou será que primeiro os Bilderbergs vão filtrar essa publicação idiota, ao estilo Mãe Diná? Tenha dó! Quem sabe do fim do mundo não vai te contar. 

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