A chuva demorou a chegar. Normalmente a chuva aparece no dia do meu aniversário, ou poucos dias depois, isto é, mais de um mês antes de hoje. Estamos na primavera, mas aprendi a me despedir do inverno com algumas gotas de chuva. Era o sinal de que todo o mau tempo, seco e duro, havia passado.
Eis uma explicação climática para dias tão turbulentos. Nunca vivi um mês de setembro tão duro, tão dolorido e ácido. Demorou a chover! Sem água, não dá pra amolecer. Não há pedra que se molde sem força ou sem constância. Já sei há um bom tempo que, no meu caso, só a constância dá um jeito nas coisas.
Não consigo dizer o que me atinge, ou talvez eu saiba: é o simples fato de não saber O QUE me angustia. Porque dói, mesmo que eu não consiga dizer aonde, nem como, nem a origem. Não ter controle sobre esse medo que não pára é como entrar numa onda de pânico, como se tudo estivesse no lugar errado.
Mas só hoje a chuva chegou, fina e sutil, amaciando a terra dura, abaixando toda essa poeira. Espero que esse seja o sinal de que finalmente vou conseguir me “desligar”, me permitir de novo a leveza, uma certa falta de compromisso, uma inconseqüência corajosa. E quem sabe, quando a chuva finalmente penetrar a profundidade necessária, a terra há de se tornar fértil de novo, propícia aos novos planos, solidária aos meus medos constantes.
Eis uma explicação climática para dias tão turbulentos. Nunca vivi um mês de setembro tão duro, tão dolorido e ácido. Demorou a chover! Sem água, não dá pra amolecer. Não há pedra que se molde sem força ou sem constância. Já sei há um bom tempo que, no meu caso, só a constância dá um jeito nas coisas.
Não consigo dizer o que me atinge, ou talvez eu saiba: é o simples fato de não saber O QUE me angustia. Porque dói, mesmo que eu não consiga dizer aonde, nem como, nem a origem. Não ter controle sobre esse medo que não pára é como entrar numa onda de pânico, como se tudo estivesse no lugar errado.
Mas só hoje a chuva chegou, fina e sutil, amaciando a terra dura, abaixando toda essa poeira. Espero que esse seja o sinal de que finalmente vou conseguir me “desligar”, me permitir de novo a leveza, uma certa falta de compromisso, uma inconseqüência corajosa. E quem sabe, quando a chuva finalmente penetrar a profundidade necessária, a terra há de se tornar fértil de novo, propícia aos novos planos, solidária aos meus medos constantes.
Não estou analisando o seu texto com o que vou dizer, apenas desabafando:
ResponderExcluirPRA QUEM ANDA A PÉ, DE BUSÃO! CHUVA SUXXXXXX!!!!!!
pronto! ;-)