28/12/2011
2012 - Seja Diferente
24/12/2011
22/11/2011
Expedição Rapa Nui
21/11/2011
Quem somos nós?
18/11/2011
O Próximo
01/09/2011
Que aprenda!
A Terra pede pra respirar, como nós, mortais, faríamos se estivéssemos com um saco plástico preso na cabeça. Tem vulcão berrando pra todo lado no México, tempestade tropical se disfarçando de Irene, água furando tudo quanto é cano, bomba explodindo em acampamento juvenil, político corrupto sendo solto, petróleo invadindo Abrolhos. E tem hora que bate aquela sensação: puta que pariu, a humanidade não aprende?
Vossa eminência, estou na iminência do pânico. O mundo parece de cabeça pra baixo e continuo não sabendo o que fazer. Como se não bastasse, não consigo interferir no destino de quem amo, pois nem toda decisão parte do meu Facebook. Certas salas aprisionam decisões que mudarão rumos, amigos, salários. Enquanto isso, só falta o vulcão do Chile começar a roncar por volta do dia 19.
Já passei do meu inferno astral, mas o de muita gente ainda persiste. Espero que nenhum Moai tenha signo e que as águas do Pacífico fiquem quentes. Preciso ver as cores por outro ângulo, voltar com a alma translúcida como aquela água quase intocada. Intocável, na iminência de ser desvendada pelos meus planos de dominar o mundo. Não, não é um tabuleiro de War, é um propósito de vida.
16/08/2011
De Artigas a Vilaró
09/08/2011
Antes de Partir
Estou naquele instantezinho do tempo em que me sinto dividida quanto à espera: é bom ter o que esperar, é bom saber que um dia vai estar lá, mesmo que isso te roube o sono e te deixe ansiosa. Vivo de esperas, e talvez eu sempre espere muito, especialmente de mim mesma. Quero passos largos, quero planos a curto ou longo prazo. Não é à toa que tenho uma lista do que ainda quero fazer...
Hoje estou beirando meus 29. Aos 16, que se não me engano foram ontem, eu fazia planos para o que sou hoje. Agora faço planos para minha terceira década. “Haja hoje para tanto ontem”, frase supostamente roubada de Leminski. Estamos em agosto, aquele bendito mês em que o vento uiva, os ipês florescem e se vão, quando eu descubro que tenho menos um ano para cumprir tantos planos. Por mais alvissareira que minha vida seja, será que vou realizar tudo que pretendo?
Não interessa. Esperar, fazer as malas, me permitir idas e vindas – isso me move, isso me mantém de pé. Disse Clarice Lispector hoje, através do seu correio eletrônico direto do céu: “Que medo alegre, o de te esperar”... A expectativa de romper distâncias enormes, de estar num túnel do tempo e do espaço, como se não houvesse limites quando se tem um bom propósito. Mas diriam os outros: “de bons propósitos o inferno está cheio”...
Propósitos estes que provavelmente só eu entendo, pois só cabem ao meu coração. Mas se for necessário encarar o outro lado da esfera sozinha, que assim seja. Desde que eu sempre atravesse os meridianos com a sensação de sonho realizado. Sonhos estes que encorpam um único desejo: o de ver tudo com meus próprios olhos.
Quero muito ir, sempre ir, e de vez em quando voltar. Voltar quando a saudade for sincera, quando o cansaço bater, quando eu descobrir que pertenço (ou não) àquele lugar. Sacrifícios são feitos, mas tornam-se irrisórios quando mensuramos o impacto do trajeto percorrido em nossas modestas almas. Não que quem vá que volte do mesmo jeito que foi.
26/07/2011
Quem tem um olho é rei?
7 Dramas do Telefone
Anjos, Demônios e Humanos
25/07/2011
Eu, Social
14/07/2011
Como corre uma solteira
12/07/2011
A vida de uma solteira
30/06/2011
Coisas da Vida
Em 2009 iniciei duas correntes: a do Bem e a da Volta ao Mundo. Desde então saio por aí colecionando abraços, conhecendo gente nova, abrindo meu coração ao ato de compartilhar carinho sem cobrança, sem posse. Desde então sei que meus amigos se lembram de mim nos mais diversos momentos, viajando pelo mundo, carregando meu nome como se ele tivesse o poder de levar a minha essência a cada lugar visitado.
Claro, isso tudo pode parecer uma grande idiotice. Sair por aí nessa onda de “free hugs”, sair por aí pedindo fotos aos amigos que estão viajando pelo mundo como se isso mudasse a minha condição de 85% do tempo “enraizada nos meus cafundós”. Sempre colecionei tudo quanto é tipo de coisa, mas descobri que me apegava desnecessariamente a elas. Ainda coleciono abraços, fotos dos amigos pelo mundo, máscaras nas paredes da casa. Ainda tenho mania de ímãs de geladeira, de filmes que gosto, de souvenirs das minhas viagens, de colecionar pessoas de todos os tipos.
Sou uma colecionadora inveterada, manienta, chatinha e fã de uma coleção de troféus e méritos que quase ninguém entende. O que fazer se essa é a minha natureza, contando minha própria história através dos meus tiques e toques? Cada coisinha que tenho é uma pontinha do que sou, desse meu jeitinho torto de seguir uma vida quase sempre meio torta. Talvez seja meu mecanismo de colecionar memórias e bons sentimentos, pois nada do que guardo me deixa em maus bocados.
21/06/2011
Espelho Virtualizado
03/06/2011
Madeira sem Verniz
10/05/2011
A Polêmica
Sempre adorei crianças. Tive uma infância quase impecável. Apesar da bronquite, do reumatismo, do bullying, da grana curta e de algumas coisinhas que me deixavam chateada por curtos espaços de tempo, fui extremamente feliz quando criança. Adoro a doçura dos 2 anos, a curiosidade dos 4, a petulância dos 6, a mania de grandeza dos 8, a inteligência dos 10.
Citando Thiago Perin: “Ter filhos traz infelicidade. Um estudo da Universidade de Milão analisou casais de 94 países e constatou: as pessoas ficam mais infelizes quando têm filhos. Os pesquisadores atribuíram esse efeito às despesas geradas pelas crianças, que levam ao empobrecimento e à queda na felicidade dos pais. Segundo o estudo, ter filhos só traz felicidade a pessoas ricas ou viúvas.” (Revista Superinteressante)
Mas quem é que disse que todo mundo nasce pra ser mãe? Quem é que disse que todo mundo nasce pra ser pai? Convenhamos: crescei-vos e multiplicai-vos é uma ilusão em massa. O mundo de hoje não exige tamanha taxa de procriação, o mundo de hoje não é um campo pacífico pra se travar a guerra de ter um filho. Nem todo mundo é soldado. Nem todo mundo nasce com o instinto de perpetuar a espécie.
Vi muitas críticas ao tema proposto pela revista nestes últimos dias. Não se trata de discutir a fé, a religiosidade, a beleza da maternidade/paternidade. É lindo, é generoso, mas não é um sentimento pra todo mundo. Não é uma experiência almejada por todo mundo. Eis a vantagem do mundo moderno: você pode escolher. Desde que não exista preconceito em nenhuma das opções. É como uma opção profissional, sexual, religiosa, política, etc.
Será que essa infelicidade, “calculada” neste estudo, é mesmo tão absurda? Talvez ter um filho que te ame e que não te decepcione seja a mesma loteria que se casar e ter um casamento “para sempre”. Quem é que disse que a combinação de genes vai ser sempre a melhor possível, que seu filho vai ser de fato um super herói? Eu, pelo menos, sei que não sou uma filha perfeita. Será que eu gostaria de ter uma filha como eu? Tenho minhas dúvidas.
Além disso, não adianta negar: ser mãe/pai significa abdicar de muitos sonhos e planos. Você se torna eternamente responsável “por quem cativas”. É um laço perpétuo, sem volta, sem reclamação, sem possibilidade de troca do produto recebido. É um risco, como tantos outros que corremos na vida. Mas trocar de marido, trocar de profissão, mudar de vida, tudo isso é possível. Trocar de filho, trocar de pais – não. E se toda a conjectura astrológica te fizer parar na família errada ou com os filhos mais incoerentes possíveis? Dá pra devolver?!
Sou egoísta demais, não é, Clarice? “Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais fortes, dos cafés mais amargos, dos pensamentos mais complexos e dos sentimentos mais intensos. Tenho um apetite feroz e os delírios mais loucos. Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: E daí?... Eu adoro voar!” (Clarice Lispector) E não dá pra voar se eu achar que uma outra pessoa é um peso, e não um parceiro.
Não adianta negar. Sou ainda muito egoísta pra arriscar tudo por quem nem sequer conheço. Por alguém que talvez herde os meus piores defeitos e mais outros dos demais 50% da carga genética. Não dá pra escolher na internet, não dá pra saber como vai ser. Assumo minha covardia, meu receio. Quem disse que eu seria mesmo uma boa mãe? Quem disse que tenho que ter os mesmos sonhos que outras tantas mulheres que nasceram com esse instinto? Quem disse que meu destino não está em terminar a linhagem da minha família, já que sou um funil (neta única, filha única, sobrinha única)? Por que cabe a mim manter um sangue nem tão bom (lúpico, hipocondríaco e virginiano) rodando por aí? Será que não sou uma agente da seleção natural, Darwin? Lamark não me convenceria.
25/04/2011
A Grande Lista
- Conhecer a Ilha de Páscoa
- Mergulhar no Oceano Pacífico
- Nadar com tubarões na África
- Conhecer Cartagena de las Indias - Colômbia
- Conhecer as florestas canadenses
- Conhecer o Grand Canyon
- Ir a um espetáculo do Lords oh the Dance
- Mergulhar no Mar Morto
- Voltar a Cancun pra mergulhar em Cozumel
- Conhecer as pirâmides e museus do Egito
- Passear pelas ruas de Bali e me hospedar num bangalô
- Voar de dirigível (existe ainda?)
- Conhecer Roatan e fazer um mergulho nas montanhas submersas de Colombo
- Saltar de pára-quedas
- Ter um aquário gigante em casa
- Conhecer a China, entrar na Cidade Proibida e andar na Grande Muralha
- Conhecer os jardins de Viena
- Viajar sem pressa pela Espanha
- Conhecer Moscou
- Velejar (fazer uma longa viagem de barco)
- Voar de asa delta da Pedra da Gávea
- Fazer um curso profissional de fotografia
- Mergulhar nos corais australianos
- Conhecer Galápagos
- Visitar a Patagônia
- Fazer um safári na África
- Curtir as praias da Polinésia Francesa
- Fazer uma grande viagem pelo Peru (incluindo Paracas e Machu Picchu)
- Fazer um cruzeiro pelo Caribe
- Conhecer os pontos por onde Che Guevara passou de motocicleta
- Nadar com o boto na Amazônia
- Encarar um parasail
- Andar de trem bala (Japão ou Inglaterra)
- Pisar num iceberg ou numa placa de gelo no mar
- Ver uma colônia gigantes de pingüins
- Entrar no Taj Mahal
- Participar de uma cerimônia budista
- Passar uns dias num ashram
- Entrar num foguete espacial no Cabo Canaveral
- Conhecer um museu diferente em cada viagem
- Conhecer uma pessoa em cada país
- Ir aos shows: U2, Madonna, Manu Chao, Cold Play e Jean Michel Jarre
- Assistir a um desfile de carnaval no Rio de Janeiro
- Participar de um carnaval em Salvador
- Fazer um mochilão pela Europa (Madrid, Barcelona, Ibiza, Mônaco, Roma, Zurique, Paris, Amsterdã e Londres)
- Visitar Nova Iorque no Natal
- Conhecer vários castelos medievais
- Mergulhar num cenote mexicano
- Conhecer o Mont Saint Michel
- Passear de submarino
- Publicar um livro meu
- Fazer uma exposição das fotos da minha vida
- Ver uma baleia beluga e uma orca de perto
- Ir a uma apresentação na Broadway
- Conhecer o Tibet, o Himalaia e o Dalai Lama
- Fazer o curso de biologia
- Assistir a um jogo do Brasil numa Copa do Mundo no estádio
- Ir a uma olimpíada
- Pisar em um deserto
- Passear num camelo ou dromedário
- Conhecer o território da Mongólia
- Fazer um mergulho de escafandro
- Alguém fotografar meu velório
- Conhecer Fernando de Noronha
- Conhecer Abrolhos
- Ver baleias jubarte de perto
- Conhecer Chichen Itza
- Conhecer uma boate gigante (Coco Bongo – Cancun)
- Nadar com golfinhos
- Carregar um tubarão vivo
- Pular de um farol numa tirolesa
- Fazer teatro
- Rafting (concretizei no Rio das Contas)
- Pilotar um quadriciclo
- Patinar numa rodovia
- Mergulhar ao menos uma vez por ano
- Ir ao Circo de Solei
- Ir a um espetáculo do Momix
- Ir ao Circo da China (duas vezes)
- Mergulhar de jeitos inusitados (reboque, cilindro e amador)
- Nadar em alto mar sem salva-vidas
- Encarar um carnaval de rua (Olinda e Recife)
- Conhecer cidades históricas mineiras
- Conhecer o Pelourinho
- Visitar as unidades do Projeto Tamar / ICMBIO
- Fazer carinho num filhote de leão
- Andar de caminhão de lixo
- Andar na caçamba de um caminhão pipa
- Montar num elefante
- Mergulhar onde Jacques Cousteau já tenha mergulhado
- Fazer um curso de astronomia
- Ver uma arraia-manta livre na natureza
- Criar um projeto voluntário (Corrente do Bem)
- Conhecer o maior número possível de praias bonitas na Bahia (em andamento)
- Subir até o Cristo Redentor
- Entrar no estádio do Boca
- Saltar de parapente
- Voar de balão